terça-feira, 19 de janeiro de 2016

PEDIR AJUDA A UMA VIÚVA?

 Nos  primeiros anos em que comecei a trabalhar em escola de ensino tecnológico ficava intrigada quando ouvia da maioria dos alunos que o sonho deles era trabalhar “pra viúva”. Então eu me perguntava: trabalhar para viúva? Será que eles pensam em casar-se com uma viúva e viver à custa da coitada? Ora, afinal nunca soube que houvesse tantas viúvas afortunadas assim para suprir tantos pretendentes. Resolvi pesquisar a fundo e descobri que a tão aclamada viúva nada mais era que a estatal PETROBRAS. Segundo Lira Neto, Getúlio Vargas, o famoso ex-presidente brasileiro, consumiu mais da metade de seus dias de seu último mandato nas plenárias defendendo a autonomia e a nacionalização desta empresa. Então ao suicidar-se deixou-a, “viúva” de seu maior defensor àquela época. Viúva esta que de sua criação em 1953 até hoje se constitui ainda no sonho de milhares e milhares de trabalhadores brasileiros.

Não chovia sobre a terra há muito tempo! Mas Elias recebeu do Senhor a ordem de ir a uma cidade chamada Sarepta e instruiu-lhe que ficasse ali por um bom tempo pois que Ele já havia ordenado a uma viúva que o sustentasse.  Elias foi. Lá chegando encontrou a assinalada viúva apanhando lenha. Pediu-lhe água. Ela o serviu. Mas quando ele lhe pediu pão o caso ficou sério e aí temos descrito as três fases do desespero de uma pessoa desafortunada: a primeira veio atrelada à resposta daquela pobre mulher: nada tenho cozido. Depois da omissão de socorro ela admite ter um punhado de farinha e um pouco de azeite. Ele insiste para que ela lhe prepare alimento e que o sirva primeiro para depois providenciar alimento para o filho o qual ela dizia ter que alimentar para  depois morrer sossegadamente. Essa foi a segunda fase da amargura. Na primeira não tinha nada. Na segunda já tinha um punhado. A terceira foi o cumprimento da promessa: fartura e até sobra. Da panela a farinha não se acabou e da botija o azeite nunca faltou.

Agora vamos ao raciocínio espiritual. Imagine se Elias duvidasse da forma escolhida por Deus para socorrê-lo. Ir a uma cidade que estava passando por uma estrema seca pedir ajuda a uma viúva desamparada? Para muitos seria loucura. Como até hoje multidões ainda acham a maneira de Deus trabalhar em algumas situações. E o que importa? Ele é Deus! Ele sabe o que faz! Portanto deixe-o trabalhar da forma que melhor lhe apraz. Se a vitória é dEle que ela venha como Ele quiser! Eu e você certamente, ou talvez, quem sabe, duvidaríamos e nem iríamos lá. Se Elias não fosse por certo morreria os três. Ele, a viúva e o filho da viúva. É por isso que somos convidados a fortalecer nossa fé pela loucura da pregação. Porque isso para quem nunca teve uma experiência profunda com Deus é muito louco. Mais eu e você sabemos que não é loucura! É fé. Pedir ajuda a uma viúva? Sim, pedir ajuda a quem o Senhor enviar para nos ajudar a virar mais uma página!





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