PEDIR
AJUDA A UMA VIÚVA?
Nos primeiros anos em que comecei a trabalhar em
escola de ensino tecnológico ficava intrigada quando ouvia da maioria dos
alunos que o sonho deles era trabalhar “pra viúva”. Então eu me perguntava:
trabalhar para viúva? Será que eles pensam em casar-se com uma viúva e viver à
custa da coitada? Ora, afinal nunca soube que houvesse tantas viúvas
afortunadas assim para suprir tantos pretendentes. Resolvi pesquisar a fundo e
descobri que a tão aclamada viúva nada mais era que a estatal PETROBRAS.
Segundo Lira Neto, Getúlio Vargas, o famoso ex-presidente brasileiro, consumiu
mais da metade de seus dias de seu último mandato nas plenárias defendendo a
autonomia e a nacionalização desta empresa. Então ao suicidar-se deixou-a, “viúva”
de seu maior defensor àquela época. Viúva esta que de sua criação em 1953 até
hoje se constitui ainda no sonho de milhares e milhares de trabalhadores
brasileiros.
Não
chovia sobre a terra há muito tempo! Mas Elias recebeu do Senhor a ordem de ir
a uma cidade chamada Sarepta e instruiu-lhe que ficasse ali por um bom tempo pois
que Ele já havia ordenado a uma viúva que o sustentasse. Elias foi. Lá chegando encontrou a assinalada
viúva apanhando lenha. Pediu-lhe água. Ela o serviu. Mas quando ele lhe pediu
pão o caso ficou sério e aí temos descrito as três fases do desespero de uma
pessoa desafortunada: a primeira veio atrelada à resposta daquela pobre mulher:
nada tenho cozido. Depois da omissão de socorro ela admite ter um punhado de
farinha e um pouco de azeite. Ele insiste para que ela lhe prepare alimento e
que o sirva primeiro para depois providenciar alimento para o filho o qual ela
dizia ter que alimentar para depois
morrer sossegadamente. Essa foi a segunda fase da amargura. Na primeira não
tinha nada. Na segunda já tinha um punhado. A terceira foi o cumprimento da
promessa: fartura e até sobra. Da panela a farinha não se acabou e da botija o
azeite nunca faltou.
Agora
vamos ao raciocínio espiritual. Imagine se Elias duvidasse da forma escolhida
por Deus para socorrê-lo. Ir a uma cidade que estava passando por uma estrema
seca pedir ajuda a uma viúva desamparada? Para muitos seria loucura. Como até
hoje multidões ainda acham a maneira de Deus trabalhar em algumas situações. E
o que importa? Ele é Deus! Ele sabe o que faz! Portanto deixe-o trabalhar da
forma que melhor lhe apraz. Se a vitória é dEle que ela venha como Ele quiser!
Eu e você certamente, ou talvez, quem sabe, duvidaríamos e nem iríamos lá. Se
Elias não fosse por certo morreria os três. Ele, a viúva e o filho da viúva. É
por isso que somos convidados a fortalecer nossa fé pela loucura da pregação.
Porque isso para quem nunca teve uma experiência profunda com Deus é muito louco.
Mais eu e você sabemos que não é loucura! É fé. Pedir ajuda a uma viúva? Sim,
pedir ajuda a quem o Senhor enviar para nos ajudar a virar mais uma página!
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