domingo, 15 de novembro de 2015

AMOR, MEDIDA DE VALOR

O cliente aproximou-se da atendente do estabelecimento comercial. Fora resgatar um cheque em atraso. Já havia uma pessoa em atendimento no balcão. Ao perceber que o dono do cheque não estava à vontade para falar-lhe, a funcionária desviou a atenção do primeiro cliente para que este não percebesse qual o assunto que seria tratado com o segundo. Agindo assim, evitou-lhe um possível constrangimento
.
Que coisa linda! O amor não se porta com inconveniência.  Não provoca ou, pelo menos não corrobora com situações que envergonhe o próximo. Isto é religião prática. O amor é a medida de valor do cristão.

Durante os preparativos para a copa do mundo, em 1986, dois jogadores brasileiros saíram às escondidas para uma noitada.  Ao retornarem, um deles não conseguiu escalar o muro que dava acesso à concentração. Imediatamente, o amigo que já estava do outro lado retornou para juntar-se ao colega e, juntos receberem a penalidade, o corte da seleção.  Comportamento duvidoso à parte, não deixa de ser, por um certo ângulo, um ponto comparativo de lealdade.

Jamais passaria pela cabeça do rei Davi que um soldado em guerra, longe de sua esposa, recebendo autorização para visitá-la e, assim, poder desfrutar algum tempo ao seu lado, abriria mão desse deleite para apenas por um sentimento de solidariedade aos companheiros que estavam distantes no campo de batalha. Interrogado pelo rei sobre o motivo de tal atitude ele respondeu: “A arca, e Israel, e Judá ficaram em tendas; e Joabe, meu senhor, e os servos de meu senhor estão acampados no campo; e hei eu de entrar na minha casa, para comer e beber, e para me deitar com minha mulher? Pela tua vida, e pela vida da tua alma, não farei tal coisa”. (II Samuel 11:11). Sua lealdade teve um preço terrível: sua vida! Virar páginas norteando-se pela Palavra tem um preço! Quem está disposto a pagar?

Diante dos episódios vividos pelos personagens citados fica para nós o exemplo de que, quer seja dentro, quer seja fora do ambiente cristão, devemos colocar em prática o célebre conselho de Paulo em I Coríntios 13, sobre o amor, que é um dos textos mais citados em todo o mundo por seu teor em defesa da humanidade igualitária.

Sabemos que quem ama respeita aquele a quem ama porque os dois sentimentos se completam e formam a base dos bons relacionamentos.

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