quinta-feira, 13 de outubro de 2016

ELE NÃO FEZ POR QUE NÃO QUIS, MAS...


Tudo pronto para a largada. Primeiro dia útil após a liberação do CNPJ do Tribunal Regional Eleitoral. Conforme a lei, deveríamos realizar a abertura de duas contas. Uma seria para movimentar doações e trâmites financeiros para a campanha. A outra para movimentação do fundo partidário. No entanto, ouvi, de forma desdenhosa, o escriturário do banco responsável pelo procedimento dizer que “ele não estava ali para atender candidatos porque tinha mais o que fazer.” Mesmo eu quase lhe implorando que dez dias, conforme o prazo que ele me dera, seria perigoso, pois já passaria do tempo legal, ele sequer me olhou. Aconselharam-me a ir à outra agência. Lá também não houve acordo em me atender mais depressa. Mesmo assim deixei os papéis enquanto percebi que em seguida chegou outra colega de partido. Voltei no tal dia dez dias depois. Cheguei a tempo de ver a outra candidata já saindo com toda documentação já resolvida. Ele mentiu para mim que ela teria dado entrada antes. E o abuso continuava. No dia seguinte fui pela manhã com meu esposo e sentei-me de frente para ele que mais uma vez me ignorou. Perguntei-lhe pelas minhas contas e ele disse que quando ficassem prontas alguém iria me ligar para que eu fosse lá assinar. No dia seguinte mais um capítulo da novela: sentei-me novamente de frente para ele. Ele sorriu-me sarcasticamente e tornou a dizer que minhas contas ainda não estavam prontas porque ele tinha muita coisa o que fazer.

Só continuei porque mesmo que eu desistisse ali da candidatura eu teria que prestar contas à Justiça Eleitoral. Então eu tinha que ir até o fim.                                    

Clamei ao Senhor e fui para casa.  Levantei-me pela madrugada orei e disse ao meu Deus que, em confiança nEle, eu não retornaria naquele dia sem ver aquele problema resolvido. Fui a primeira a chegar ao banco. Ele me ignorou. Sai e fui à minha agência. Expliquei tudo ao gerente geral que me autorizou imediatamente a ir buscar minha papelada. Ao ver-me ele foi logo desdenhando:                                

- Eu não mandei a senhora passar o dia inteiro aqui não!                                          

Não lhe dei resposta. Exigi minha documentação que estava embaixo de todas as outras que chegara depois da minha (ele alegou que ia recomeçar a contar outros dez dias) e , em menos de uma hora depois, eu já estava de posse de minhas contas.     Aí eu lhe pergunto: Por que o seres  humanos são assim? O que ganham com tanta falta de respeito ao seu próximo. Ele não fez porque não quis, mas o meu Deus veio em meu auxílio, e fez tudo para mim, escolheu outra pessoa que quis ser usada para me servir. O mesmo Ele pode fazer com cada um que confie que, com Ele, é muito, mas é muito melhor mesmo, virar páginas. Com Ele não tem, do Gerente Geral ao mais simples colaborador de uma empresa, ser algum que Lhe impeça de fazer aquilo que Ele quer fazer com aqueles aos quais Ele chama de seus AMADOS. O bancário não fez por que não quis, mas, o meu Deus fez porque quis!         

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