sexta-feira, 30 de setembro de 2016

VIAJAR É UMA ARTE


Revisitando minhas lembranças com fotos de viagens deparei-me com uma que fiz ao extremo oeste do nordeste brasileiro. Viagem proveitosa, cansativa bem pode se dizer, desde quando o voo foi interrompido por longas escalas. Mas valeu a pena quando chegamos lá porque São Luís é histórica e tem muito a ver com a Bahia. Todavia tivemos uma companhia na viagem que não compartilhava em nada com nosso entusiasmo. Todo lugar que chegávamos um defeito era colocado e, achou pouco, desferia comentários deselegantes contra os personagens políticos do estado. A todo instantes tínhamos que lembrar-lhe que estávamos em terra estranha e que, portanto, convinha não ofender os nativos. Sem falar que todo e qualquer lugar do mundo tem seus personagens que podem render algum tipo de comentário que não convém.

Viajar é uma arte. E quando se trata de viagens missionárias, então, pisa-se em ovos. Quando Jesus enviou discípulos para pregar avisou: “Eis que vos envio como ovelhas ao meio de lobos; portanto, sede prudentes como as serpentes” (Mateus 10:16). Moisés mandou 12 espias para fazer uma sondagem quanto as terras a serem conquistadas e enquanto dez traçava os piores relatos desencorajando os fracos, Josué e Calebe, sozinhos, conseguiram desmanchar o clima de temor e transformá-lo em um ponto de partida para grandes conquistas. Por aí vemos o quanto é importante sabermos escolher bons companheiros de viagem.

No nosso caso, ao final, uma viagem que tinha tudo  para ser totalmente agradável, transformou-se em um emaranhado de situações desconfortáveis tanto para o restante da turma quanto para os anfitriões.


Pretendo, se Deus permitir, terminar minhas viradas de páginas com muitas viagens nas lembranças. Mas sem me esquecer também que deixar uma boa impressão por onde quer que passemos é algo que não pode ser tratado de forma superficial. Principalmente em nossa curta viagem pela terra.

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