ENTENDENDO
OS SINAIS
Faltavam
quatro dias para o Natal de 2015. Eu estava há alguns dias no sítio de minha
mãe. Havíamos planejado passar as festas de final de ano em Andaraí-Ba, local
pelo qual sou apaixonada. Tudo acertado e,
no momento em que eu já ia para o carro, ouvi da diarista de minha mãe
que meu padrasto estava de brincadeira abusando a todos com piscadelas para um
e para outro. Como ele aos oitenta e cinco anos ainda tinha um humor bem
divertido, achei que fosse mais umas de suas peraltices. Nem desconfiei para o
caso de que ao olhar para ele achei seu semblante fechado pois isto também fazia parte de seu
comportamento brincalhão. Dizia uma piada e depois ficava sério se deliciando
com as gargalhadas que provocava. Dias depois a surpresa desagradável. As
piscadelas nada mais eram que movimentos involuntários da face de um acidente
vascular cerebral que se pronunciava, segundo
palavras dos profissionais de saúde que o socorreram mais tarde. Como éramos
todos leigos não entendemos os sinais.
Os discípulos
quiseram saber de Jesus quanto aos sinais de sua vinda e Ele foi detalhando um
a um. Passado mais de dois mil anos ainda O aguardamos. Todavia, estamos mais
envolvidos mesmos é em nossas lutas procurando sinais de algo que possa
aumentar nossos ganhos e nosso padrão de vida, fora outros interesses terrenos.
Bem, estamos vivos, vocês podem dizer, é normal e compreensivo, desde quando é
vontade celestial que cresçamos e nos desenvolvamos. Mas uma coisa também é
certa, não podemos perder de vista os sinais de sua vinda para que não sejamos
pegos de surpresa. No caso de meu padrasto pudemos argumentar que não
entendemos porque éramos leigos. Havia, naquele dia, mais de dez pessoas entre
amigos e familiares na casa, mas, nenhum de nós entendemos os sinais. Hoje somos em torno de 20 bilhões de pessoas
no mundo e, mesmo os que têm conhecimento da Palavra, continua, por muitas
vezes, também não entendo os sinais de sua vinda. Aceito que vacilamos.
Bastaria fazermos um desses testes tão divulgado sobre a ocorrência de AVC. Era
só pedirmos a ele para sorrir e, caso não conseguisse, já era um sinal.
Os sinais
aumentam cada vez mais. E nós continuamos nossas lutas do dia a dia num virar
de páginas sem pensarmos no nosso
próximo, sem trabalhar em prol do equilíbrio físico e espiritual da humanidade.
Pensando só em nosso círculo íntimo. É! Muitos de nós ainda não estamos entendo
os sinais!
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