E
NÃO SOMOS MAIS QUE CAVALOS PARA DEUS?
Percorri
a obra autobiográfica, Viver Vale a Pena,
de Ivo Pitanguy e tive dificuldade para escolher dentre tantas experiências
motivadoras. Esta foi uma das que mais me inspirou a trazer para este espaço.
Trata do que aconteceu com seu cavalo Troncoso:
Na
Ilha dos Porcos Grandes, relacionada geograficamente a Angra dos Reis, no Rio
de Janeiro, o famoso cirurgião construiu seu local de repouso da vida de
trabalho extremamente intensa que levava. Além da rica fauna local ele levou
para lá inúmeros exemplares de outros animais. O último a ser levado para a
ilha, segundo seu relato, foi um cavalo tordilho por nome Troncoso. O médico o trazia
de Itaipava e, na ocasião, ele estava operando em uma província selvagem do
Canadá.
Haviam
programado o desembarque em pleno dia, mas, com um atraso na viagem, o cavalo
foi transportado à noite e quando chegou à hora do desembarque ele pisou em
falso no cais e caiu no mar. Lá no British Columbia, onde Pitanguy operava,
seus colegas de equipe deram-lhe ciência do acontecimento com pesar. Mas qual
não foi a surpresa ao receber, quatro dias depois, a notícia de que Trancoso
fora “encontrado por pescadores, são e salvo, em uma praia da Ilha Grande”.
Morreu de velhice, o cavalo, pastando na Ilha sem ser incomodado.
Se Deus protege, assim, um
cavalo, o que não poderá fazer por nós? E como diz Fernando Iglesias em sua
canção baseada em Lucas 12:6 > “pois se Deus protege as aves, cuidará também
de mim. ” Confiando nisso plenamente
sigamos virando nossas páginas!

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