NÃO
OLHE PARA MIM!
Confesso
que eu não acreditei quando ouvi isso. Vinha dirigindo pela Rua Comendador
Alves Ferreira, mais conhecida como “65”, e não me pergunte o porquê que eu não
sei, no bairro do Garcia, em Salvador. De repente, na Bandnews, às 11:19 do dia
27 de dezembro de 2016,, o repórter conta um caso ocorrido em uma temporada de
Madona no Brasil. Segundo seu relato, uma amiga que fora trabalhar como suporte
de camarista, algo como ajudá-la a se vestir e trocar de roupa durante o show,
teria recebido as seguintes instruções da artista: “ Não olhe para mim e não
fale comigo!”
Inacreditável,
mas é assim mesmo que o mundo está caminhando. Em seus dias contados o mundo
caminha perante tanta desilusão e destruição física, espiritual moral e seja o
que for que perpassa na insana trajetória da humanidade nestes caóticos dias. E
para piorar ainda mais as coisas ainda apareces seres humanos que ainda mantém
este tipo de comportamento quase que de afefobia (medo de ser tocado). O que
não é o caso aqui. A criatura em questão não queria nem ser olhada. Nem sei
como ela conseguiu virar as páginas da fama agindo desse jeito.
E enquanto
ela age assim, o mesmo relator da façanha, naquele quadro da emissora de rádio, dizia que um outro artista falecido no
dia anterior, George Michael, só se sentia bem ao lado de pessoas e reclamava de
solidão depois que descia dos palcos. Amava gente. Amava estar com as pessoas.
Era um filantropo de vultosa grandeza, mas não permitia que ninguém soubesse de
suas doações para causas humanitárias. Ufa! Que alívio.
Dois
artistas de perfis completamente diferentes. Enquanto a primeira exigia
distância de seus auxiliares e, possíveis admiradores, a segunda vivia para
amar e ajudar seu semelhante sofredor.

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