sábado, 31 de dezembro de 2016

NÃO OLHE PARA MIM!


Confesso que eu não acreditei quando ouvi isso. Vinha dirigindo pela Rua Comendador Alves Ferreira, mais conhecida como “65”, e não me pergunte o porquê que eu não sei, no bairro do Garcia, em Salvador. De repente, na Bandnews, às 11:19 do dia 27 de dezembro de 2016,, o repórter conta um caso ocorrido em uma temporada de Madona no Brasil. Segundo seu relato, uma amiga que fora trabalhar como suporte de camarista, algo como ajudá-la a se vestir e trocar de roupa durante o show, teria recebido as seguintes instruções da artista: “ Não olhe para mim e não fale comigo!”

Inacreditável, mas é assim mesmo que o mundo está caminhando. Em seus dias contados o mundo caminha perante tanta desilusão e destruição física, espiritual moral e seja o que for que perpassa na insana trajetória da humanidade nestes caóticos dias. E para piorar ainda mais as coisas ainda apareces seres humanos que ainda mantém este tipo de comportamento quase que de afefobia (medo de ser tocado). O que não é o caso aqui. A criatura em questão não queria nem ser olhada. Nem sei como ela conseguiu virar as páginas da fama agindo desse jeito.

E enquanto ela age assim, o mesmo relator da façanha, naquele quadro da emissora de  rádio, dizia que um outro artista falecido no dia anterior, George Michael, só se sentia bem ao lado de pessoas e reclamava de solidão depois que descia dos palcos. Amava gente. Amava estar com as pessoas. Era um filantropo de vultosa grandeza, mas não permitia que ninguém soubesse de suas doações para causas humanitárias. Ufa! Que alívio.

Dois artistas de perfis completamente diferentes. Enquanto a primeira exigia distância de seus auxiliares e, possíveis admiradores, a segunda vivia para amar e ajudar seu semelhante sofredor.


Se formos de Deus não precisaremos temer olhares, sejam eles quais forem. Existem os maus, mas, também, existem os bons. Existe o olhar do mal, mas, também existe o olhar do bem. E o bem sempre prevalece. Ainda bem! E assim damos adeus a 2016!

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