A
GRANDE RESPONSABILIDADE
Era o meu terceiro semestre na
universidade. Em um dado dia um dos docentes resolveu comentar individualmente,
em sala de aula, as notas de uma avaliação entregue há dias. Ao comentar minha
nota retifiquei-lhe que eu havia alcançado a nota máxima, MS (Média Superior)
conforme conceito adotado à época. Ela duvidou. Como eu morava próximo à
faculdade fui correndo em casa pegar meu trabalho. Ao entregar-lhe ela olhou
sem expressar nenhum sentimento de alívio. Resgatou minha nota lá registrada com
perceptível desagrado.
Em Apocalipse 20:11 temos a seguinte
revelação: E vi um grande trono branco, e
o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu; e não
se achou lugar para eles. E
vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante de Deus, e abriram-se os
livros; e abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados
pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras.
Sim, um livro,
um caderno, uma agenda, qualquer pedaço de papel, contanto que houvesse algum
registro de minhas atividades e de outros alunos, era o que aquele docente
deveria ter. Anotações reais para que minha nota não fosse atribuída ao acaso
ou o pior, ao sabor do fruto do
sentimento que, na hora de registrar a
nota, o professor quisesse atribuir a um aluno. Não deveria ser assim. Mas todo
mundo sabe que isso acontece.
Ainda bem que
com Deus não é assim, por isso concordo com o apóstolo Paulo quando ele anseia
pela justiça divina ao afirmar em II Timoteo4:8 que “desde agora, a coroa da
justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e
não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda”.
Vou seguir virando minhas páginas na
plena certeza de que Ele conhece e desempenhará com total responsabilidade o
grande julgamento que se fará por todos os que por aqui passaram. E não vai ser
igual aquele professor que além de não ter tido o devido cuidado com o
resultado da avaliação de um aluno, ainda lhe imputou um valor qualquer baseado
em critérios tão preconceituosos quanto duvidosos.
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