ERRO TÉCNICO
Eu vou sair morto desta prova, mas
ganho! Disse o nadador pouco antes da prova de duzentos metros nado medley, em um 11 de agosto durante
as Olimpíadas de 2016. Tentou, deu o máximo de si no início da prova, mas
cansou no final. Segundo palavras do narrador, seu maior erro foi justamente
ter dado tudo de si, mas no início da prova, quando, na verdade, deveria ter guardado um pouco mais de fôlego para os últimos cinquenta metros e ter saído
daquele desafio com pelo menos uma medalha de bronze. Erro técnico complementou
alguns comentaristas.
Em 1983
presenciei uma atuação de um irmão em Cristo durante a lição da Escola
Sabatina. Foi algo perto do que poderíamos adjetivar como brilhante! Verso áureo na ponta da língua e, um show de
cobertura do início ao fim do espetáculo foi a sua participação naquela programação
em uma manhã de sábado. Ninguém conseguia falar porque ele não deixava.
Passeando de lá para cá entre a Bíblia e o caderninho da lição toda respondida,
da indagação que sempre se faz sobre quantos dias estudou ele prontamente
respondeu: vinte e um: sete em casa, sete no trabalho e sete na Classe de
Professores, exclamou triunfante!
Passado um
tempo, para minha surpresa naquela época de neófita, soube que ele estava
afastado da igreja. Mas, graças a Deus, para alegria de muitos que o admirava e o
amava, ele retornou. O motivo também foi por um erro técnico. Achar-se
impecável, ou seja, aquele que não peca jamais, de acordo com a origem da
palavra.
Por que somos
assim. Até na fé queremos ultrapassar os limites; chegar à frente; está acima
de todos; só para lá adiante descobrir que a vitória nem sempre é dos que
correm mais. Por que ser
como Pedro que assegurou a Jesus que ainda que todos se escandalizassem nEle
ele jamais se escandalizaria, para mais adiante tropeçar nas palavras e ações,
e não ser como Paulo que usava a estratégia de parecer fraco para com os fracos, e assim ganhá-los
para Cristo?
Marcos 14:29. Virar essa página, vamos?!

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