MEDIDA
PROTETIVA DE URGÊNCIA
Agora vamos ao texto dos homens: A Lei n. 11.340 foi criada no intuito de “criar mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do § 8o do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres e da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher; dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; altera o Código de Processo Penal, o Código Penal e a Lei de Execução Penal; e dá outras providências.
Quando meditamos sobre os avanços da Lei Maria da Penha, em relação às conquistas alcançadas pelas mulheres pelo direito de viver dentro de sua própria casa e sem violência, chegamos à conclusão que, pouco se conquistou e, nos locais onde ela deveria está mais protegida, pode ser o lugar onde ela pode ser mais violentada. Que sirva de reflexão a resposta do discípulo: Se assim é a condição do homem relativamente à mulher, não convém casar. Ou seja, se eu não posso fazer o que eu quiser com ela e só vou poder me livrar dela em caso de adultério...
Quando acessamos os meios de informação sobre este, impressionam os números cada vez maior de grandes figuras envolvidas em caso de violência contra a mulher, protegidos que estão, pelos fraternais braços da impunidade nos meios familiares. E o que me deixou ainda mais triste foi quando, em uma dessas pesquisas, soube que esta medida protetiva, onde medidas emergenciais cuidam de conter o agressor por uma autoridade policial no prazo máximo de 48 horas, muitas vezes, não são atendidas porque, saindo das capitais, fica difícil para um juiz tomar providências pelo acúmulo de processos de toda natureza que cai na mão de um só magistrado.
Fico realmente amargurada quando viajo por esses lugares e presencio relatos e situação que me deixam paralisada de terror. É um absurdo o que ainda acontece no Brasil e no mundo. E a maioria das vítimas continua sua vida de sofrimento enquanto seus agressores desfilam por aí impunemente. Muitos até discursando ironicamente em rodas de conversas sobre o assunto, posando cinicamente de defensores das mulheres. Eu mesma já fui vítima disso. E quando eu contava para os mais velhos alegavam que crianças tinham imaginação muito fértil...
Antes de virar essa página, resta-nos o consolo de saber que, nesses casos, em que os braços da justiça tornam-se insuficientes, a única medida protetiva de urgência real que eu conheço e que está sempre disponível está no Salmo 121: Elevo os meus olhos para os montes de onde, com certeza, o socorro virá dAquele que fez o céu e a terra.
Fonte:https://www.google.com.br/search?q=OLHO+ROXO+DE+MULHERES&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ved=0ahUKEwj2nPaAlP_MAhXCTCYKHfx5BRsQsAQIIQ&biw=1242&bih=606#imgrc=uTcMnO_D9TquUM%3A.

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