segunda-feira, 20 de junho de 2016

NÃO DEIXE SUA MENTE TE ENGANAR

Nessa vida de pré-candidata tenho procurado velhos amigos e conhecidos para sondar a viabilidade de uma futura campanha para ocupar uma vaga de vereadora na Câmara Municipal de Salvador. Como sou neófita não sei onde isso vai dar. Ainda tem muitos senões. Não sei se o partido vai acatar meu desejo e confirmar minha candidatura. Tudo vai ser decidido depois da convenção. Todavia, se não der em nada, de uma coisa eu tenho certeza: isso não vai dar em nada. Explico: Dos contatos que tenho tido me deparei com situações e histórias que, provavelmente, de outra forma eu jamais viesse a ter conhecimento. Não deixa de ser um aprendizado. Encontrei, principalmente, pessoas que não se deram conta de que o tempo passou. 

Continuam vivendo num mundo irreal como se o espelho ainda não tivesse sido inventado. Encontrei uma criatura que queria me ensinar a rejuvenescer. Achou-me muito velha. Meu marido é quem sabe ensinar. Ele diz: “Filha, o problema é que a maioria das pessoas na nossa idade precisa de óculos para enxergar de perto, só que quando elas chegam em casa a primeira coisa que fazem é tirar os óculos”. Então eu lhe perguntei: E daí? E ele me respondeu: “E daí é que quando a gente se olha no espelho sem óculos não vê a realidade de perto e então se acha mais novo do que o que realmente é.” E então ele me desafiou: Quer ver? Se olhe nos espelho com óculos. E eu olhei... E então entendi o que se passava com aquela senhora.
Voltando ao meu périplo pré-eleitoral. Encontrei uma amiga que me confidenciou uma situação em que foi obrigada também a ensinar a alguém a forma de como não deixar a mente lhe enganar. A gente não precisa fingir uma idade que não tem para ser feliz. Idade também serve para muita coisa. E boa! Sem falsa modéstia eu sou a prova disso.

Você também faz parte desse time? Não deixe sua mente te enganar. Existe muita coisa interessante na vida depois que as rugas se instalam. Na canção My Way a letra em certo trecho diz mais ou menos assim: “as pancadas foram inevitáveis mais eu fiz do meu jeito. E o que valerá a vida de um homem se ele não puder viver autenticamente e tiver que passar pela vida de joelhos dizendo e fazendo coisas só para agradar aos outros?” Tenho pensado seriamente nisso ultimamente no virar de minhas páginas!     

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