quarta-feira, 21 de outubro de 2015

JUNTE OS BONS
Houve um gestor público que foi interpelado por não ser visto em reuniões informais com membros de sua equipe. Sua resposta mais que imediata foi: “Seja na vida pública, seja na vida privada, eu não levo os amigos do trabalho para minhas festas e nem levo os meus amigos de festa, para o trabalho. Faço questão de deixar isso bem separado”.

Não o conheço de perto para checar a veracidade dessa declaração, mas uma coisa é certa: Tomei-a como exemplo praticar aquilo daquela data em diante. E por que? É que não havia passado muito tempo depois daquela entrevista que eu fizera parte de uma equipe que iria avaliar um novo colaborador para nosso setor e uma colega foi logo me advertindo: “Já sei quem você vai escolher!”.

Sim, ela tinha razão. Houve uma época em que eu era sempre solidária em escolher o mais simples; o mais aparentemente necessitado; o mais isso e mais aquilo que estivesse dentro desse padrão social. Ao final a realidade demonstrava que trabalho é lugar... de trabalho! E lugar de trabalho pede trabalhador. Gente que esteja além daquele clichê que o apresenta com um currículo onde ele se vende como o último brigadeiro de festa de criança. Houve em certa empresa o caso de um que depois de contratado disse, mesmo em tom de pilhéria, que “toda vez que procurava emprego só achava trabalho”.

Na equipe de Jesus tinha de tudo, menos preguiçoso. Nem Judas Iscariotes, mesmo porque, afinal, ele tomava conta de dinheiro. E dinheiro exige muita VIGILÂNCIA!    

Na igreja, no trabalho e em qualquer situação que exija uma equipe que precisa apresentar resultados para alcançar objetivos vamos juntar-nos aos bons ou juntar os bons, para virar páginas com sucesso. Dependendo do patamar que estivermos dentro do cenário, dá no mesmo.

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