JUNTE OS
BONS
Houve um
gestor público que foi interpelado por não ser visto em reuniões informais com
membros de sua equipe. Sua resposta mais que imediata foi: “Seja na vida
pública, seja na vida privada, eu não levo os amigos do trabalho para minhas
festas e nem levo os meus amigos de festa, para o trabalho. Faço questão de
deixar isso bem separado”.
Não o
conheço de perto para checar a veracidade dessa declaração, mas uma coisa é
certa: Tomei-a como exemplo praticar aquilo daquela data em diante. E por que?
É que não havia passado muito tempo depois daquela entrevista que eu fizera
parte de uma equipe que iria avaliar um novo colaborador para nosso setor e uma
colega foi logo me advertindo: “Já sei quem você vai escolher!”.
Sim, ela
tinha razão. Houve uma época em que eu era sempre solidária em escolher o mais
simples; o mais aparentemente necessitado; o mais isso e mais aquilo que
estivesse dentro desse padrão social. Ao final a realidade demonstrava que
trabalho é lugar... de trabalho! E lugar de trabalho pede trabalhador. Gente
que esteja além daquele clichê que o apresenta com um currículo onde ele se vende
como o último brigadeiro de festa de criança. Houve em certa empresa o caso de
um que depois de contratado disse, mesmo em tom de pilhéria, que “toda vez que
procurava emprego só achava trabalho”.
Na
equipe de Jesus tinha de tudo, menos preguiçoso. Nem Judas Iscariotes, mesmo
porque, afinal, ele tomava conta de dinheiro. E dinheiro exige muita
VIGILÂNCIA!
Na
igreja, no trabalho e em qualquer situação que exija uma equipe que precisa
apresentar resultados para alcançar objetivos vamos juntar-nos aos bons ou
juntar os bons, para virar páginas com sucesso. Dependendo do patamar que
estivermos dentro do cenário, dá no mesmo.
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