domingo, 28 de junho de 2015

29 de Junho de 2015
POR CAMINHOS QUE DESCONHECEMOS
Algumas coisas acontecem em nossas vidas sem que tenhamos poder para evitá-las, e então  enveredamos rumo ao futuro  por caminhos que desconhecemos. Alguns meses depois de estarmos trabalhando no CAS o professor de educação física mais antigo do colégio veio a falecer e Paulo assumiu a coordenação de educação física com um salário razoável.

Falando em salário razoável, não poderia deixar de contar como foi a negociação do meu primeiro salário no CAS. Quando os administradores viram o que estava registrado em minha carteira no último emprego em que eu estivera tomaram um susto e foram sinceros comigo. Afirmaram que não poderiam pagar um salário daqueles a uma bibliotecária. Que tinham outras “prioridades” profissionais para contratação. Cheguei a ouvir de um pedagogo que via meu “sobe e desce” incansável que eu nem me animasse muito porque, apesar de ele me achar muito inteligente eu não deveria desperdiçar  tanto esforço em mostrar serviço porque com tal profissão eu não iria muito longe. Aquela velha história...
Com muita paciência, conversa vai, conversa vem, consegui um meio termo que foi bom para os dois lados.  Nunca mais eu ganharia na iniciativa privada o que ganhara em Itabuna. Mas não foi de todo ruim. Só não gostava quando me chamavam de “marajá” nesse meu novo emprego. Eram tempos em que os contracheques vinham abertos, então...

Puro preconceito contra uma profissão, que segundo alguns, não me ajudaria muito a virar páginas...                                                   


Educação Física - Formandos 1980 (UCSAL)

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