INTRODUÇÃO DE
BOAS VINDAS
Um dia de
2012...
A
ansiedade era a minha fiel companheira naquela
sala de espera do andar superior onde funcionava o Programa de Mestrado daquela
faculdade. Eu observava cada rosto ao meu redor. Enquanto esperava, conversava com minha amiga
mais íntima e colega de trabalho sobre aquilo que nós consideramos como pontos
mais fracos ou fortes de nossos projetos. Pois é. Eu aguardava pela quarta vez uma vaga para aluna regular de mestrado em uma
universidade pública. Entrevista já era a segunda. Não adiantava todas as
previsões entusiasmadas daqueles que me consideravam a pessoa ideal para esta
etapa da seleção. Quando eu passava para esta fase eles diziam que eu iria tirar
de letra. Mas até ali todas as "previsões" não haviam dado certo, ou
as letras não se encontravam. Nesses momentos me sentia como o personagem de
Morgan Freeman em “Um sonho de liberdade”, onde ele interpreta um presidiário
que todo ano se prepara para uma entrevista com
o grupo de psicólogos do sistema prisional com o intuito de conseguir liberdade,
mas que nunca dá certo. No ano em que
ele fala sem nenhum preparo prévio e, despeja o que realmente traz dentro da
alma, recebe o carimbo de deferido no documento tão almejado. Talvez fosse isso
o que estava faltando...
Assim, continuei na luta por um desfecho a meu favor que eu sabia que a qualquer momento iria acontecer. Terminado o meu "gólgota" particular voltei para as minhas atividades normais do dia a dia: casa, trabalho, igreja, visitas a amigos e parentes, viagens para participar de eventos na minha área. Claro que não necessariamente nesta ordem. No caminho de volta revi, naquele dia pela, sei lá quantas vezes, toda a trajetória de minha vida, pelo menos daquilo que consegui descobrir, ou até mesmo vivi, do meu passado até aquele momento. E isso me deu alento para continuar. Afinal eu nunca persegui um alvo que não tenha alcançado. Eu miro e, acertar, pelo menos para mim, é como aprender a dirigir: O importante é saber quando parar e quando continuar. Só aí é que eu tenho que me policiar senão eu vou indo!
Aprendi isto da forma mais interativa que existe de aprender a viver. Vivendo! Enquanto dirigia num trânsito caótico meu pensamento insistia em ir para bem longe para retirar do passado as lições e aprendizado que me ajudam a nunca, sequer, pensar em desistir e, sempre, virar a página. É isso que tento passar para meus ouvintes quando estou realizando minhas palestras motivacionais. Se o ônibus da sua vida por algum motivo passar direto, não se desespere nem desanime, pois ele mais cedo ou mais tarde volta para aqueles que sabem lutar enquanto aguardam sua volta. Por isso digo para eles, se isso acontecer em sua vida siga em frente e vire a página porque com certeza, ele voltará! É por isso que, aportando já nestes dias, resolvi escrever para colocar para fora tudo isso. Como tudo passava pela minha cabeça como um redemoinho e insistia em ficar rodopiando procurando uma porta para escapulir, declarei-lhe liberdade ainda que tardia.
Não pretendo "bloguear" um ensaio sobre a velhice. Mas é certo que todos nós um dia olhamos para trás e dizemos aquela célebre frase: “Minha vida daria um livro”. Mas, de que gênero literário? Drama, comédia, romance ou uma mescla de todos?
Bem, seja drama, romance ou como uma piada de péssimo gosto
muitos, sem perceber, vão fechando as cortinas dos palcos de suas vidas encenando algum tipo de personagem de biografia própria e inimitável. Pode interessar a alguém o que foi representado nesse palco.
Sei que muitos não vão achar interessante vasculhar nas palavras de mais uma autobiografia em torno da vida de um personagem que desliza pelas vias do anonimato, mas, mesmo assim, se isso fizer bem a alguém, aí vai. Sinto que preciso fazê-lo. Espero ajudar a todo aquele que foi presenteado pela vida e que ainda não soube o que fazer com o presente ganhou. Talvez você diga que o título devia ser: “Mestrado, o filme da minha vida” porque, por mais tempo, vou delineando minha trajetória tendo como pano de fundo a minha caminhada por este universo. Contudo perceberão também que isso se deve mais ao momento biográfico em que escrevo e que, na verdade, minha vida inteira eu passei concluindo projetos e emendando em outro logo em seguida. Isso porque creio, que a cada manhã, o Senhor nos dá a oportunidade de escrevermos o livro de nossas vidas, dando-lhe um desfecho com roteiro conduzido por um texto à altura de seu Grande Autor. Por isso escrevo. Escrevo, a quem interessar possa...
Assim, continuei na luta por um desfecho a meu favor que eu sabia que a qualquer momento iria acontecer. Terminado o meu "gólgota" particular voltei para as minhas atividades normais do dia a dia: casa, trabalho, igreja, visitas a amigos e parentes, viagens para participar de eventos na minha área. Claro que não necessariamente nesta ordem. No caminho de volta revi, naquele dia pela, sei lá quantas vezes, toda a trajetória de minha vida, pelo menos daquilo que consegui descobrir, ou até mesmo vivi, do meu passado até aquele momento. E isso me deu alento para continuar. Afinal eu nunca persegui um alvo que não tenha alcançado. Eu miro e, acertar, pelo menos para mim, é como aprender a dirigir: O importante é saber quando parar e quando continuar. Só aí é que eu tenho que me policiar senão eu vou indo!
Aprendi isto da forma mais interativa que existe de aprender a viver. Vivendo! Enquanto dirigia num trânsito caótico meu pensamento insistia em ir para bem longe para retirar do passado as lições e aprendizado que me ajudam a nunca, sequer, pensar em desistir e, sempre, virar a página. É isso que tento passar para meus ouvintes quando estou realizando minhas palestras motivacionais. Se o ônibus da sua vida por algum motivo passar direto, não se desespere nem desanime, pois ele mais cedo ou mais tarde volta para aqueles que sabem lutar enquanto aguardam sua volta. Por isso digo para eles, se isso acontecer em sua vida siga em frente e vire a página porque com certeza, ele voltará! É por isso que, aportando já nestes dias, resolvi escrever para colocar para fora tudo isso. Como tudo passava pela minha cabeça como um redemoinho e insistia em ficar rodopiando procurando uma porta para escapulir, declarei-lhe liberdade ainda que tardia.
Não pretendo "bloguear" um ensaio sobre a velhice. Mas é certo que todos nós um dia olhamos para trás e dizemos aquela célebre frase: “Minha vida daria um livro”. Mas, de que gênero literário? Drama, comédia, romance ou uma mescla de todos?
Bem, seja drama, romance ou como uma piada de péssimo gosto
muitos, sem perceber, vão fechando as cortinas dos palcos de suas vidas encenando algum tipo de personagem de biografia própria e inimitável. Pode interessar a alguém o que foi representado nesse palco.
Sei que muitos não vão achar interessante vasculhar nas palavras de mais uma autobiografia em torno da vida de um personagem que desliza pelas vias do anonimato, mas, mesmo assim, se isso fizer bem a alguém, aí vai. Sinto que preciso fazê-lo. Espero ajudar a todo aquele que foi presenteado pela vida e que ainda não soube o que fazer com o presente ganhou. Talvez você diga que o título devia ser: “Mestrado, o filme da minha vida” porque, por mais tempo, vou delineando minha trajetória tendo como pano de fundo a minha caminhada por este universo. Contudo perceberão também que isso se deve mais ao momento biográfico em que escrevo e que, na verdade, minha vida inteira eu passei concluindo projetos e emendando em outro logo em seguida. Isso porque creio, que a cada manhã, o Senhor nos dá a oportunidade de escrevermos o livro de nossas vidas, dando-lhe um desfecho com roteiro conduzido por um texto à altura de seu Grande Autor. Por isso escrevo. Escrevo, a quem interessar possa...
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